quinta-feira, 28 de maio de 2009
Como se usa a escova interdental?
Xerostomia
Há várias razões que levam as glândulas salivares a não funcionarem adequadamente. São elas:
- Efeitos colaterais de alguns medicamentos, como alguns anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para hipertensão e depressão.
- Doenças que afetam as glândulas salivares, tais como diabetes, mal de Parkinson e AIDS.
- Radioterapia: as glândulas salivares podem ser danificadas e a perda da saliva pode ser total ou parcial, permanente ou temporária.
- Quimioterapia: Drogas utilizadas no tratamento contra o câncer podem tornar a saliva mais espessa, ou mais viscosa, causando a sensação de secura na boca.
- Menopausa: Mudanças nos níveis de hormônios afetam as glândulas salivares.
- Fumo.
- Dificuldade de deglutição;
- Sensação de queimação na língua;
- Sensação de secura na garganta;
- Lábios rachados;
- Paladar reduzido ou um gosto metálico na boca;
- Feridas na boca;
- Mau hálito frequente;
- Dificuldade de mastigar/falar.
- Beber água ou bebidas sem açúcar com frequência;
- Evitar bebidas com cafeína, como café, chá ou alguns refrigerantes, que também podem causar a secura da boca;
- Mascar gomas sem açúcar ou chupar balas duras sem açúcar para estimular o fluxo de saliva (se houver alguma glândula salivar funcionando);
- Não utilizar tabaco ou álcool, que ressecam a boca;
- Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca.
Fonte: www.colgate.com.br
Halitose
Muitas são as causas deste mal, incluindo:
- Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental);
- Gengivite;
- Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou cebola;
- Tabaco e produtos alcoólicos;
- Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
- Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.
- Faça uma higiene bucal adequada;
- Remova a dentadura antes de dormir, limpando-a bem antes de recolocá-la de manhã;
- Visite seu dentista periodicamente para fazer uma revisão e uma limpeza de seus dentes.
Fonte: www.colgate.com.br
Dúvida: Como utilizar o fio dental?
A Proporção Áurea na Odontologia
Este número está envolvido com a natureza do crescimento e pode ser encontrado em conchas, seres humanos (o tamanho das falanges, por exemplo), até na relação dos machos e fêmeas de qualquer colméia do mundo, e em inúmeros outros exemplos. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores.
Sensibilidade dentária
Você sente dor ou fisgadas nos dentes, especialmente ao mastigar doces ou ingerir alimentos muito frios? Você pode ter dentes sensíveis. A dor dos dentes sensíveis nem sempre é constante, ela pode ir e vir. A dor constante pode ser sinal de um problema mais sério. No entanto, é importante discutir seus sintomas com o dentista, para determinar a causa e o tratamento adequado.
Nos dentes saudáveis, o tecido permeável chamado dentina é protegido pela gengiva e por um tecido mais duro, que é o esmalte dentário. Orifícios microscópicos na dentina, chamados canalículos, conectam-se com a polpa - onde ficam os nervos do dente -, iniciando o processo de dor quando irritados por determinados alimentos e bebidas. Quando a dentina é exposta por algum motivo na cavidade bucal, pode-se iniciar um processo de sensibilidade.
- Erosão (desgaste do dente por substâncias químicas).
- Uso de uma escova de cerdas macias, para ser suave com as gengivas, evitando a retração;
- Um gel ou solução para bochecho à base de flúor para dentes sensíveis, prescrito pelo dentista;
- Uma pasta dental dessensibilizante.
Qual o melhor tipo de escova de dentes?
Entrevista com a Profa. Dra. Maria Teresa Atta*
Restaurações de classe V: resina X ionômero.
As cavidades de classe V são aquelas que se situam no terço gengival das superfícies lisas vestibulares ou palatinas/linguais dos dentes, desenvolvidas a partir de uma lesão cariosa ou de um processo de abrasão/erosão. (BUSATO et al., 1997).
As resinas compostas são amplamente utilizadas para restauração de dentes anteriores e posteriores devido às suas características estéticas, adesão à estrutura dentária e propriedades mecânicas adequadas. Entretanto, apresentam contração de polimerização que constitui o maior problema desse material (LABELLA et al. 1999). Essa contração de polimerização pode comprometer a adaptação marginal da restauração e levar à reincidência de cárie devido à microinfiltração de bactérias, fluidos, substâncias químicas, moléculas, íons (ABOUSHALA et al. 1996; KIDD, 1976; SILVA E SOUZA JÚNIOR, 1998). Essa infiltração acontece com maior freqüência na parede cervical de restaurações classe V, quando há ausência de esmalte. (ANDRADE, 1996; CRIM, 1987; GORDON, 1985; MATHIS, 1990).
O cimento de ionômero de vidro apresenta adesão físico-química com as estruturas dentárias (Navarro et al. 1998, Silva 2000), baixo módulo de elasticidade, biocompatibilidade e liberação de flúor que contribui para diminuição da reincidência de cárie (Mount et al. 1992, 1999, Mc Cabe 1998). No entanto, apresenta uma estética deficiente e não tem boa resistência á abrasão. Restaurações de Classe V com esse material apresentam um desgaste acentuado em pouco tempo de vida clínica.
A necessidade de contornar a infiltração marginal e obter uma boa retenção levou ao emprego dos cimentos de ionômero de vidro sob restaurações de resina composta (ARAÚJO, 1995; DIETRICH, 1999; MARTIN, 1993; PAZINATTO 2003). Dessa maneira é possível aliar as vantagens dos 2 materiais proporcionando uma restauração com estética e resistência à abrasão satisfatórias e boa adaptação marginal, além de diminuição da reincidência de cárie pela liberaçãode flúor.
Sendo assim, a melhor alternativa para restaurações classe V é a associação dos materiais, cimento de ionômero de vidro e resina composta ou o emprego de CIVMRs.
Colaboração: Larissa Marinho Azevedo - Mestranda em Dentística da FOB-USP.
Curiosidade: O maior dente do mundo!
O prédio é uma combinação de "parque de diversões" e museu educativo. As paredes são de fibra de vidro para simular o interior do corpo humano completo, com direito a sala de projeções, anfiteatros e outras atrações.
Entrevista com o Prof. Dr. Paulo Silveira Francisconi*
* Professor Associado do Departamento de Dentística, Endodontia e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo.
Por que as restaurações de resina têm pouca durabilidade?
Na verdade, as restaurações de resina composta têm uma durabilidade menor quando comparadas com outros materiais, como por exemplo as ligas metálicas. Nós na Odontologia nos acostumamos a materiais como as ligas metálicas, que têm uma durabilidade muito grande, portanto nós dizemos que as resinas compostas têm uma durabilidade menor quando comparados com outros materiais. Porém hoje em dia nós sabemos que as resinas apresentam uma durabilidade bastante satisfatória - de oito a dez anos. Elas podem ser usadas sem nenhum problema.
Curiosidade: o sorriso mais caro do mundo!
Entrevista com o Prof. Dr. Rafael F. Lia Mondelli*
* Professor Associado do Departamento de Dentística, Endodontia e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo.
Qual a melhor técnica de clareamento e sua durabilidade.
Na realidade talvez não exista a melhor técnica, e sim a técnica mais adequada em função da necessidade do paciente e da disponibilidade do profissional em termos de tempo e se ele tem a possibilidade de estar utilizando alguma fonte para acelerar este procedimento.
Existem dois tipos de clareamento que se subdividem: clareamento caseiro e de consultório. No caseiro, você deve trabalhar com uma moldeira individual e um gel clareador, e é uma técnica bastante difundida e utilizada em todo mundo, com resultados satisfatórios, vantagens, desvantagens e contra-indicações. Talvez sua maior desvantagem seja o tempo necessário para você conseguir o clareamento e eventualmente o paciente que não pode receber este tipo de tratamento, por se tratar de um agente clareador que apresenta peróxido de hidrogênio - o clareamento se dá pela liberação dos íons oxigênio que são radicais livres - em pacientes com histórico de câncer de cabeça, pescoço, garganta ou esôfago seria contra-indicado; pacientes que apresentam o hábito de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, pacientes xerostômicos, seria interessante que você não indicasse este tipo de tratamento pelo tempo de contato do gel em estrutura mole do paciente e pela possibilidade de deglutição durante o tempo de tratamento.
Em contrapartida, a técnica em consultório de certa forma vem sanar esta deficiência relacionado ao clareamento caseiro, já que a partir do momento que você faz o clareamento em consultório, tem-se maior controle do gel, menor contato com a mucosa, apesar de usar um gel em maior concentração.
Em relação às técnicas de clareamento em consultório, hoje existem duas vertentes de clareamento, que pode ser ativado com luz ou não.
As duas técnicas funcionam de forma semelhante, porque o que vai proporcionar o clareamento é o peróxido de hidrogênio, este vai ser quebrado em água e oxigênio e este oxigênio nascente vai permear dentina e esmalte promovendo o clareamento. Muitas vezes, quando se utiliza fonte de luz adequada, consegue-se fazer o clareamento em apenas uma sessão de clareamento. Em contrapartida a técnica sem luz, o mínimo são duas sessões de atendimento.
A técnica em consultório com uma fonte de luz não apresenta nenhum tipo de dano aos tecidos moles e principalmente ao tecido pulpar.
Em relação à efetividade, sou muito categórico, uma vez que você conseguiu o clareamento independente da técnica, o resultado vai ser o mesmo, a diferença entre maior ou menor grau de clareamento é o número de aplicações do gel ou tempo de uso da moldeira. Em termos de manutenção, ela é semelhante para todas as técnicas e depende muito do hábito do paciente.Nós, professores do Departamento de Dentística da FOB-USP, somos adeptos do clareamento em consultório com ativação de fonte luz híbrida, conseguindo resultados bastante satisfatórios e manutenção de tratamento com observação de 2, 3 e 5 anos com apenas uma sessão de atendimento e sem danos a polpa, uma vez que não existe o aumento da temperatura. Isso deve ser o que o profissional deve procurar em termos de excelência e rapidez em tratamento clareador.
Piercing dentário: dúvidas.
Entrevista com o Prof. Dr. Carlos Eduardo Francischone*
* Professor Titular do Departamento de Dentística, Endodontia e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo
Todas as pessoas podem fazer implantes?
A princípio todas as pessoas estão habilitadas para receber implantes.
Isto quer dizer que temos que fazer planejamento adequado e analisar as condições bucais que realmente implicam neste procedimento. Os aspectos mais importantes que devem ser vistos são primeiramente a saúde geral, o paciente deve ter condições sistêmicas adequadas para que a técnica cirúrgica possa ser executada.
Quais as limitações para colocação de implantes?
Possíveis limitações para colocação de implantes podem ser vistas de duas formas, primeiro a limitação da saúde geral, o paciente deve apresentar um quadro de saúde sistêmica adequado, e se não tiver, nos temos que adequá-la para tal situação e a segunda limitação estaria relacionada com a parte anatômica da região que os implantes vão ser inseridos , se não houver condições anatômicas podemos criar situações e técnicas para que o dente seja colocado. Por exemplo aumento de tecido, com enxertos autógenos ou eventualmente com biomateriais ou por técnicas cirúrgicas mais avançadas como por exemplo a fixação zigomática. Outro fator não propriamente uma limitação, é alguma dificuldade sob o aspecto financeiro, mas hoje nós sabemos que os implantes estão mais acessíveis e existem propostas governamentais da USP e do governo que permitem também a colocação de implantes em pacientes de qualquer classe social.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
News...
Odontologia Estética é sustentada pelo mito da aparência.
“Hoje existem diversas técnicas que melhoram a estética bucal e permitem um sorriso mais harmônico, principalmente no que diz respeito à forma, posição e cor dos dentes”, afirma o Dr Leonardo Marchini, cirurgião-dentista formado pela FOSJC-UNESP, que aplica as técnicas de Odontologia Estética em seu consultório. As principais utilizações são o clareamento dental, facetas de porcelana ou resina, coroas e próteses livres de metal.
O clareamento dental pode ser a laser ou caseiro, em forma de gel. “Ambos são eficientes quando usados de forma correta e na indicação adequada. Geralmente o clareamento a laser é mais rápido do que o obtido pelo gel”, explica Dr Leonardo. Por ser mais prático e indolor, o clareamento a laser é um dos mais utilizados nos consultórios dentários. O caseiro serve para atingir vários ou todos os dentes da boca, enquanto o de laser, ou unitário, costuma corrigir o problema específico de um dente.
Pacientes com espaço entre os dentes ou má formação e posicionamento dentário podem recorrer às facetas laminadas, que são feitas de resina ou porcelana. Segundo a Dra Ana Paula Falcão de Moura, cirurgia-dentista pós-Graduada pela Universidade de São Paulo (USP), as facetas são um recurso excelente para restabelecer a estética do sorriso. “Elas recobrem a superfície visível dos dentes, de forma que, por um pequeno desgaste dental, permitem obter forma e cor desejadas”, afirma a especialista.
As facetas de porcelana são mais caras que as de resina, uma vez que duram mais tempo. Desta forma, pode-se corrigir a posição dos dentes sem tirá-los do lugar. Esta técnica é conhecida entre os especialistas como “maquiagem corretiva”. Outra aplicação da resina está na substituição das restaurações metálicas, conhecidas como amálgamas. “A vantagem da resina sobre o amálgama é principalmente estética, por se assemelhar visualmente ao dente”, explica o Dr Leonardo.
Há controvérsias sobre o mercúrio existente na restauração metálica, que prejudicaria a saúde dos pacientes, embora não existam comprovações a respeito. Contudo, o amálgama ainda é muito utilizado pelos dentistas, uma vez que acreditam ser um material mais resistente.
Já as coroas de porcelana cobrem todo o dente sem ganchos ou metais. “Elas estão indicadas para grandes destruições dentárias, que exijam tratamento de canal e a confecção de núcleos, além de outras funções”, afirma Dr Leonardo. As coroas imitam os dentes em cor, brilho, proporção e forma, dando à boca um aspecto natural. Foram consideradas uns dos grandes avanços na reabilitação oral.
No Brasil, a Odontologia Estética teve inicio em 1994, quando inúmeros profissionais começaram a se dedicar a este ofício. Ela atua integrada a diversas áreas da odontologia no intuito de melhorar a saúde e estética bucal ao mesmo tempo. “É uma área que exige do profissional não só habilidade manual, mas comprometimentos com as expectativas estéticas do paciente”, afirma a Dra Ana Paula.
Fonte: ABN - Agência Brasileira de Notícias
O que é Dentística?
Pesquisa os vários tipos de preparações dentárias, a relação dos materiais restauradores com a estrutura dentária e o resto do organismo, técnicas restauradoras, etc. Tornando possível ao cirurgião-dentista restaurar de forma direta ou indireta a estética e a função dos dentes comprometidos.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Entrevista com o Prof. Dr. Sergio Kiyoshi Ishikiriama*
*Professor associado do Departamento de Dentística e Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo
Quando sorrio mostro muito minha gengiva. Posso melhorar esteticamente?
Bochechos: quais as vantagens?